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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Transtornos alimentares


Transtornos Alimentares são desvios do comportamento alimentar que podem levar ao
emagrecimento extremo (caquexia) ou à obesidade, entre outros problemas físicos e
incapacidades.
Prevalecem sobretudo entre meninas adolescentes e jovens adultas, mas cerca de 5 a
10% dos casos ocorrem com rapazes. As vítimas sentem-se normalmente impotentes em
relação às suas vidas, sofrem de baixa auto-estima e têm uma imagem destorcida de seu
corpo. Usam a comida – seja a restrição da comida ao ponto de passarem fome, o ou
excesso de comida ao ponto de ficarem obesos –, como forma de ganhar controle sobre
alguns aspectos das suas vidas.

Anorexia:
A anorexia nervosa, também simplesmente conhecida como anorexia, é um transtorno
alimentar que provoca no indivíduo tanto medo de ganhar peso e/ou gordura corporal
que ele limita severamente a quantidade de comida que ingere. Por vezes, os anoréxicos
também fazem exercício em excesso, numa tentativa de queimar as calorias que
ingeriram, para não ganharem peso extra. Mesmo quando se desgastam fisicamente, e
os outros os acham doentiamente magros, os anoréxicos ainda acham que os seus corpos
são muito pesados e continuam a comer tão pouco quanto possível. Infelizmente, sem
nutrientes suficientes para os alimentar, os órgãos internos de um anoréxico podem
falhar, podendo daí resultar a morte.

Sinais de Anorexia:
Raramente um anoréxico reconhece o seu transtorno alimentar e procura ajuda, portanto
cabe muitas vezes a familiares e amigos que suspeitam de anorexia nervosa procurar
ajuda de profissionais. Muitos dos sinais que indicam anorexia incluem:
· Contagem obsessiva de calorias;
· Saltar refeições;
· Brincar com a comida no prato em vez de comer;
· Esconder comida (num guardanapo, debaixo de uma travessa, etc.) para evitar
comê-la;
· Mentir quanto a já ter comido, numa tentativa de evitar uma refeição;
· Ingerir apenas um determinado tipo de comida;
· Fazer exercício em excesso, particularmente depois de uma refeição;
· Perda dramática de peso;
· Excessivo interesse em questões relacionadas com peso, imagem corporal e
jejum;
· Vestir roupa larga para esconder o corpo;
· Baixos níveis de energia;
· Doenças frequentes;
· Sono excessivo;
· Reduzido ou inexistente apetite sexual.

O que ocorre no corpo de quem tem Anorexia:

Diagnóstico da Anorexia:
Um diagnóstico de anorexia só pode ser feito por um médico qualificado, habitualmente
um psiquiatra. Para diagnosticar anorexia têm de surgir quatro critérios de diagnóstico.
Os critérios padrão para o diagnóstico de anorexia incluem a recusa do indivíduo em
manter um peso corporal apropriado para a sua altura e idade (normalmente 15% abaixo
da média), um medo intenso de ficar “gordo” ou com excesso de peso, mesmo quando
magríssimo, uma falta de auto-confiança relacionada com uma auto-imagem distorcida
e a perda de períodos menstruais durante pelo menos três meses (obviamente não
incluído no diagnóstico masculino). Se a anorexia é diagnosticada de acordo com
critérios de doença mental, um anoréxico também precisará de um exame físico
completo para determinar a extensão da doença ou da injúria que foi causada por esta
transtorno alimentar.

Obter Ajuda e Tratamento:
Anoréxicos gravemente afetados ao nível do físico podem precisar serem internados e
voltar a ganhar força antes de efetivamente iniciarem o tratamento do seu transtorno
alimentar. Não há sistema ou cura reconhecida para a anorexia, mas os tratamentos
podem incluir uma mistura de aconselhamento/terapia, aconselhamento familiar/terapia,
terapia cognitivo-comportamental (para mudar o tipo de comida ingerida, bem como
comportamentos alimentares e/ou tipo de exercício físico desenvolvido), o recurso a
grupos de apoio ou terapia de grupo, e aconselhamento e planejamento nutricional.
Raramente se utiliza medicação no tratamento da anorexia, a não ser que seja receitada
para tratar condições associadas à depressão.

Bulimia:
A bulimia nervosa, habitualmente denominada de bulimia, é um transtorno alimentar
marcado por episódios de voracidade seguidos de purgas. Durante um episódio de
voracidade, um bulímico ingere uma grande quantidade de comida de uma só vez, mas
depois purga-a( induzindo vômitos ou tomando laxantes ou diuréticos). Para os
bulímicos, comer compulsivamente e purgar constitui um ciclo, mas eles podem não
ganhar ou perder peso suficiente para que se torne óbvio que padecem de um transtorno
alimentar. Danos no trato digestivo, boca, dentes e glândulas salivares são comuns entre
bulímicos e o ciclo “alimentação compulsiva – purga” constante significa que os
bulímicos raramente retêm vitaminas e minerais suficientes para se manterem
saudáveis. Estes fatores podem ter efeitos prejudiciais sérios e prolongados na saúde.

Sinais de Bulimia:
· Esconder a comida reservada para episódios de voracidade (incluindo
frequentemente pão, massa, doces, sobremesas, batatas fritas e gelados. No
entanto, qualquer tipo de comida pode ser consumida durante a ingestão
compulsiva);
· Mentir sobre o que comeram;
· Comer compulsivamente em segredo;
· Vomitar em segredo;
· Esconder artigos como laxantes ou diuréticos;
· Deixar a torneira ou o chuveiro abertos para disfarçar os episódios de purgação;
· Demonstrar uma preocupação profunda em relação ao peso, forma do corpo e
aspecto em geral;
· Queixas frequentes em relação a dores de garganta (causadas pelos repetidos
vômitos);
· Queixas frequentes em relação a problemas dentários (também causados pelos
vômitos);
· Esconder-se atrás de roupas largas e soltas;
· Demonstrar pouco ou nenhum impulso sexual.

Diagnóstico de Bulimia:
Apesar de a bulimia ser um transtorno alimentar e, como tal, devastar a saúde física, é
diagnosticada de acordo com critérios de saúde mental. É necessário haver
correspondência com cinco critérios padrão para que a bulimia seja diagnosticada:
comer compulsivamente; purgar (ou fazer exercício em excesso), um ciclo de
compulsão alimentar e purga pelo menos duas vezes por semana durante três meses,
ideias irrealistas relacionadas com o peso ideal e a ausência de anorexia. Se for
diagnosticada bulimia, será necessário determinar um subtipo. A Bulimia Nervosa do
Tipo Purgativo é diagnosticada quando um bulímico purga para libertar o corpo de
comida, ao passo que a Bulimia Nervosa do Tipo Não-Purgativo é diagnosticada quando
o bulímico não purga para libertar o corpo de comida, mas faz exercício ou jejua em
excesso após comer compulsivamente.

Obter Ajuda e Tratamento:
Não existe uma cura única e reconhecida para a bulimia mas há uma variedade de
opções de tratamento. Cada bulímico trabalha com profissionais de saúde mental para
conceber uma fusão de tratamentos que se adéqüem a todos os seus comportamentos e
preocupações. Os tratamentos comuns para a bulimia incluem aconselhamento/terapia,
aconselhamento/terapia familiar, terapia cognitivo-comportamental (para alterar os
hábitos alimentares), uso de grupos de apoio ou terapia de grupo e aconselhamento e
planejamento nutricional. Raramente é utilizada medicação como tratamento para a
bulimia, a não ser que seja receitada para tratar condições que lhe estejam associadas,
tais como a depressão. Pode ser obtida informação adicional relativamente ao
diagnóstico e tratamento da bulimia através de um médico de clínica geral, um
profissional de saúde mental ou através de outras entidades competentes.

Ortorexia:
A ortorexia é um transtorno alimentar recentemente diagnosticado, que surge quando a pessoa
se torna obsessiva quanto aos padrões daquilo que come. Ao contrário da anorexia ou bulimia, a
pessoa permite-se comer, mas fica tão obcecada com o que come que todos os seus pensamentos
ficam ocupados com a dieta.
Permitem-se apenas alimentos saudáveis e escrutinam o conteúdo nutricional de cada elemento
que ingerem. Calorias, vitaminas e nutrientes tornam-se o ponto focal da comida e qualquer
coisa que contenha o mínimo vestígio do que está na lista do “não é permitido” não é
consumido.
Embora todos possamos beneficiar ao adotar esta atitude de forma mais habitual, estes
“mártires” levam a obsessão com o conteúdo dos seus alimentos ao extremo, e não se permitem,
em circunstância alguma, um desvio do seu programa de tipos de alimentos autorizados.

Sinais de Ortorexia:
· Examinar cada propriedade que se encontra em cada alimento;
· Perder muito peso sem seguir conscientemente uma dieta ;
· Não conseguir comer uma refeição preparada por outra pessoa;
· Observar e comentar a maneira como outras pessoas preparam a comida;
· Pensar em conteúdo nutricional durante o dia;
· Preocupar-se ao comer qualquer coisa que possa não ser “boa” para si.
· Só se permitir alimentos saudáveis;

Efeitos da Ortorexia:
Os ortoréxicos podem ficar seriamente afetados e a comunicação em casa pode sofrer com isso.
A pessoa pode começar a isolar-se dos seus semelhantes e tornar-se distante à medida que se vai
fixando cada vez mais nas suas regras dietéticas.
Para alguns, a capacidade de desempenhar trabalhos ou de estudar pode começar a declinar, à
medida que a sua mente se ocupa cada vez mais com a sua dieta e com os alimentos que são
permitidos, como articulá-los no seu dia-a-dia, quantas vezes se devem mastigar e por aí fora.
Há tantos fatores que envolvem estes transtornos alimentares que os pensamentos podem ficar
totalmente ocupados por eles, deixando pouco espaço para outros rumos de ideias e a
concentração e a motivação acabam por ficar na retaguarda.

Obter ajuda e Tratamento:
Os especialistas concordam que a solução do problema passa por um tratamento psicológico e a
reeducação nutricional para reequilibrar a pessoa e prevenir as recaídas nessa conduta.
A intenção de comer melhor, a preocupação com a comida em certas épocas, uma maior atenção
ao que se come quando se passa por uma dieta estrita ou a adoção de uma alimentação
vegetariana não significam que se sofra de ortorexia, mas esta atitude se torna patológica
quando se transforma no principal e modifica radicalmente o estilo de vida.

Compulsão Alimentar:
A compulsão alimentar é um transtorno alimentar comum, em que um indivíduo
consome regularmente uma grande quantidade de comida de uma vez só, ou “belisca”
constantemente, mesmo quando não tem fome ou se sente fisicamente desconfortável
por comer tanto. Ao contrário dos bulímicos, quem come compulsivamente não purga
depois de comer em excesso, nem pratica exercício em excesso na tentativa de queimar
calorias. A compulsão alimentar pode ocorrer em pessoas de qualquer sexo, raça, idade
ou estrato socioeconômico e, como quem sofre do transtorno de compulsão alimentar
aumenta com frequência de peso ou se torna clinicamente obeso, torna-se passível de
contrair uma grande variedade de doenças. Infelizmente, não há uma cura reconhecida
para o transtorno de ingestão compulsiva, mas existe uma variedade de opções de
tratamento que podem ser exploradas quando o transtorno é diagnosticado.

Sinais de Compulsão Alimentar:
· Ingerir uma quantidade excessiva de comida, mesmo quando não tem fome;
· Comer até se sentir desconfortavelmente cheio
· Esconder hábitos alimentares devido a vergonha ou embaraço;
· Esconder comida para episódios de voracidade;
· Esconder embalagens vazias ou caixas de alimentos e gerar lixo em excesso;
· “Beliscar” ou comer constantemente enquanto houver comida disponível;
· Comer quando está sob pressão ou se sente psicologicamente diminuído/a;
· Sentir-se subjugado/a, envergonhado/a e/ou culpado/a durante e/ou depois de um
episódio de voracidade;
· Exprimir repugnância em relação a hábitos alimentares, peso, corpo ou
aparência;
· Expressar descontentamento com a aparência, peso ou auto-estima.

Diagnóstico de Compulsão Alimentar:
O transtorno de compulsão alimentar deve ser diagnosticado por um profissional
qualificado, de acordo com os critérios de saúde mental reconhecidos. Estes critérios de
diagnóstico incluem episódios cíclicos de alimentação em excesso e sensação de perda
de controlo durante os episódios, bem como episódios de compulsão alimentar com pelo
menos três das seguintes características: comer depressa, comer até atingir mal-estar
físico, comer quando não se tem fome, comer sozinho ou ter sentimentos de vergonha e
culpa em relação à alimentação. Outros critérios incluem expressão de ansiedade ou
angústia em relação à ingestão compulsiva, episódios de voracidade que ocorrem pelo
menos duas vezes por semana durante um período mínimo de seis meses e compulsão
alimentar sem recurso posterior a um método de purga (vômito auto-induzido, exercício
excessivo, etc).

Obter Ajuda e Tratamento:
Não há uma cura reconhecida para o transtorno de ingestão compulsiva. Posto isto, há
uma variedade de opções de tratamento que podem ser combinadas de acordo com as
necessidades específicas do paciente. As opções de tratamento para o transtorno de
compulsão alimentar incluem aconselhamento/terapia, aconselhamento ou terapia
familiar, terapia cognitivo-comportamental (para alterar os comportamentos
alimentares), frequência de grupos de apoio ou terapia de grupo e aconselhamento e
planejamento nutricional.
Habitualmente, não são usados medicamentos para tratar o transtorno de ingestão
compulsiva, apesar de poderem ser usados supressores de apetite com controlo médico e
alguns medicamentos, como anti-depressivos, para o tratamento de condições
associadas.
O transtorno de compulsão alimentar é um transtorno alimentar comum, embora muitas
vezes mal compreendido. Qualquer informação adicional sobre o transtorno de
compulsão alimentar deve ser procurada junto de um médico, um especialista em
transtornos alimentares ou outros terapeutas relacionados com este tipo de condição de
saúde.


Referências:
1° Transtornos Alimentares / Disponível em:
http://www.alimentacaosaudavel.org/Transtornos-Alimentares.html
Acessado em: 15/10/2010.
2º Como a anorexia afeta seu corpo? / Disponível em:
http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=796&sid=8
Acessado em: 15/10/2010.
3º Como a bulimia afeta seu corpo? / Disponível em:
http://biobloguia.blogspot.com/2009_06_01_archive.html
Acessado em: 15/10/2010.
4º Anorexia - Casos Famosos / Disponível em:
http://saude.hsw.uol.com.br/anorexia4.html
Acessado em: 15/10/2010.
5º Bulimia – Casos Famosos / Disponível em: http://disturbiosalimentares-
12a.blogspot.com/2010/02/famosos-com-bulimia.html
Acessado em: 15/10/2010.

Por;
Elem Cristina do Nascimento
Ester Camara de Andrade Gomes
Lívia da Costa Pena Amaral
Muriel Cruz Corrêa Lima

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